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21 comentários

  1. A VERDADE OCULTA: OS TAIOBAS DA PREVIDÊNCIA
    ROLANDO ESPINHEIRA SABA
    Esta é a triste e verdadeira história das perdas que vêm, há muitos anos, sofrendo os taiobas da previdência, os aposentados mais antigos com benefícios superiores a 1 salário mínimo, que alguns economistas e colunistas, mal informados, acreditam tenham – os taiobas – tido suas aposentadorias sempre corrigidas contra a inflação.

    Foi-se o mês de janeiro de 2013 e, mais uma vez, o reajuste dos benefícios previdenciários superiores a um salário mínimo seguiu apenas a variação do INPC.

    Houve uma época – nas décadas de 40 e 50 – em que o sistema de bondes do Rio de Janeiro tinha um carro chamado “taioba” que, no Rio, significava “bonde de segunda classe”. O taioba circulava sempre a reboque de um carro de “primeira classe”.

    Metaforicamente, os aposentados mais antigos, em especial aqueles que se aposentaram bem antes da CF de 88, são os taiobas, por circularem sistematicamente a reboque do carro de primeira classe: a inflação. Ora, os taiobas de que trata este artigo jamais foram contemplados com extravagâncias ou farras e até hoje não tiveram suas perdas reparadas.
    O pequeno aumento acima da inflação dos benefícios com valores superiores a um salário mínimo, ocorrido em jan/10, foi objeto de muitos comentários e até de severas criticas. E tem sido contumaz e generalizado o ataque a qualquer aumento desse tipo, talvez por desconhecerem que nem todos os benefícios superiores a um salário mínimo se mantém corrigidos pela inflação. Registre-se, então, que, no caso dos taiobas, o aumento, supostamente “real”, então concedido foi aplicado sobre bases totalmente defasadas; sequer mitigou as perdas notáveis sofridas pelos benefícios mais antigos, perdas essas que se perpetuam até os nossos dias.
    Na OPINIÃO de 17.06.10, diz o Globo: “A lei garante que esses benefícios sejam atualizados monetariamente, acompanhando a inflação, mas não prevê aumentos reais…” Antes já falara em “extravagância”. E, em destaque, fala em ‘FARRA”.

    É, portanto, reconhecidamente importante a preservação, desde sua concessão, desde a DIB (Data de Início do Benefício) e durante a vida inativa do segurado, do poder aquisitivo do benefício, do seu poder de compra. Poderia haver outra interpretação? Foi com esse objetivo que o constituinte estabeleceu o preceito constitucional, expresso no § 4º do art. 201 da Constituição Federal que diz: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.” (Nosso destaque)

    Diz o Aurélio: Permanente: adj. Que permanece. / Que dura sem intermitência nem mudança. / Constante, ininterrupto; definitivo.

    O Supremo Tribunal já fixou o entendimento de que a Constituição Federal assegurou tão somente o direito ao reajuste do benefício previdenciário, atribuindo ao legislador ordinário a fixação de critérios para a preservação de seu valor real – o que foi implementado pelas Leis 8.212 e 8.213/91” (STF, RE 459.794, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 30/09/2005).
    O INPC, que por definição tem uma população-objetivo que abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 6 (seis) salários-mínimos é, indubitavelmente, o índice mais indicado para aferir a adequação dos reajustes dos benefícios com valor superior a um salário-mínimo.
    Assim também entende o STF, segundo parecer do eminente Ministro Carlos Brito, verbis: “A adoção do INPC, como índice de reajuste dos benefícios previdenciários, não ofende a norma do art. 201, § 4º, da Carta de Outubro” (STF, RE 376.145, DJ 28/11/2003).

    Observe o leitor que nenhuma referência é feita neste artigo ao número de salários mínimos representativos dos benefícios. Essa é outra questão, pois se continuarem as políticas atuais, no longo prazo – se sobreviverem – todos os atuais beneficiários estarão recebendo o salário mínimo.
    Analisando-se benefícios com 3 DIB`s diferentes, respectivamente, fev/82 (RMI= Cr$102.458,67), jan/92 RMI= Cr$265.759,31 e jul/94 (RMI=R$500,76) verifica-se para os dois primeiros que as respectivas RMI´s (Rendas Mensais Iniciais) corrigidas pelo INPC deveriam ser, respectivamente, 59,9% (4.010,40/2.508,11) e 38,2% (1.161,10/840,19) maiores que os valores efetivamente recebidos do INSS. Para o primeiro beneficio observa-se um “relação-pico” notável de 3,09, em abr/89, antes da aplicação do art. 58 da ADCT. Quanto ao terceiro benefício, o valor atual pago pelo INSS (2,754,73) é 15,8% superior ao valor da RMI corrigida pelo INPC (2.378,36)
    Da análise matemática da evolução dos valores das rendas mensais dos benefícios, reajustados sempre nos mesmos meses em que o INSS reajustou os benefícios, destacam-se, portanto, dois grandes grupos: o primeiro é o dos taiobas, os mais antigos, que apresentam perdas, substanciais até hoje; o segundo abrange os benefícios iniciados nos últimos 18 anos quando, em geral, a relação INPC/INSS tem se mantido abaixo de 1 (hum) (0,86 no caso citado), isto é não sofreram perdas em relação á variação do INPC.
    Os números expressam, assim, fatos contra os quais não há argumentos; resultam da análise de aposentadorias reais e suas comparações com a variação do INPC desde as respectivas DIB`s. Não obstante esses fatos serem irretocáveis, não foram suficientes para sensibilizar, despertar o Judiciário para uma realidade inconteste; a de que efetivamente ocorreram perdas na conversão em URV dos benefícios previdenciários dos taiobas em mar/94, pois foi naquela oportunidade que se decretou, de forma permanente, o sacrifício maior de incontáveis cidadãos, que viram parte de seu parco patrimônio murchar. Essa perda do contato vital com a realidade, a insistência no formalismo jurídico, na retórica que não leva à verdade, tem representado perdas importantes para esses taiobas da Previdência.

    Os taiobas, esses, repetindo, não recebem aumento real há muito tempo; o que efetivamente vem ocorrendo é uma estabilização de sua renda mensal quando comparada com a variação do INPC. Infeliz e equivocadamente, a conversão dos benefícios, então em CR$, em URV, em março de 1994, foi feita de forma generalizada, sem respeito ao direito constitucional da irredutibilidade dos benefícios previdenciários, resultando na manutenção, desde jul/94, de valores, cujos cálculos desprezaram o conteúdo moral de que se reveste o imperativo da necessidade de garantir a correção monetária integral, completa, dos valores dos benefícios, pois correção monetária não constitui um plus, servindo, apenas, para a recomposição de valores.
    Essa questão, consideradas as circunstâncias da economia brasileira, é atemporal, transcende o tempo. O Parecer da AGU n° GQ-111, aprovado pelo Presidente da República, atribui á completa correção monetária de valores pagos com atraso um conteúdo essencialmente moral eis que visa evitar o empobrecimento do titular do direito. A observância do princípio da isonomia nos permite fazer idêntico juízo com referência á irredutibilidade do valor dos benefícios garantida pela CF/88. Restaria, assim, alguma dúvida sobre a obrigação do MPAS de preservar o valor dos benefícios?
    A matemática prova, portanto, que os aposentados naufragaram em mar/94, na tormentosa travessia da etapa de conversão de seus benefícios em URV, que trouxe uma queda notável do poder aquisitivo dos benefícios. Os números acima expressam de forma incontestável esta realidade. E a matemática foi ignorada! Logo ela, a ciência do raciocínio lógico e abstrato, envolvida permanentemente na procura da verdade, com rigor e precisão!
    Alguns estudos recentes destacam – sem ressalvas – um grande aumento real nos reajustes dos benefícios superiores a um salário mínimo, tendo registrado um ganho real até janeiro de 2.010 de 24,25%, com início do cálculo em set/94. Se o cálculo tivesse começado em jul/94, primeiro mês em que o pagamento foi feito no atual padrão monetário e que apresenta o mesmo valor de set/94, o aumento cairia para 14,11%. Cálculos iniciados em mai/96, demonstram que o “ganho”, em 14 anos, foi de apenas 3,66%, ou 0,257% ao ano. Nada comparável com o que sugerem alguns.
    Na verdade, existem análises muito simplificadas da questão que não podem prevalecer sobre uma visão mais complexa da realidade. Assim, não deveriam ser observados os valores dos reajustes somente a partir de 1995, mas, pelo menos, a partir de 1993, quando se pode observar o que acontecia antes do Plano Real.

    É, pois, de suma importância analisar profundamente esta questão, comparando os valores dos benefícios, antes e depois da entrada em circulação do Real. Vamos, portanto, aos fatos – realidades numéricas – contra os quais não há argumentos: a aposentadoria concedida em fev/82, por exemplo, tinha, em jan/94 – mês em que foi aplicada a correção monetária quadrimestral, supostamente integral, dois meses antes da conversão – valor apenas 15% inferior ao da RMI corrigida pelo INPC desde a concessão. Em jul/94, 4 meses depois da conversão e até abr/95, véspera do aumento de 42,8572% “concedido” pelo INSS o benefício permaneceu 46% inferior á RMI corrigida pelo INPC. Que argumentos dedutivos podem contradizer esses fatos?
    Alguns poderão alegar que os salários dos trabalhadores da ativa também sofreram perdas na época. Mas benefícios previdenciários não são salários! Aqueles não têm a garantia constitucional da irredutibilidade, direito exclusivo dos benefícios previdenciários. E mesmo se tivessem tal garantia, não há como nivelar ativos com os inativos. Estes sem qualquer poder de pressão, de barganha e aqueles com toda uma gama de armas para reverter – como certamente o fizeram e ainda vêm fazendo – perdas salariais, buscando melhores condições no mercado de trabalho, através de seus sindicatos e associações, direito de greve, possibilidade de promoções, livre negociação, planos de carreira e a negociação coletiva dos salários, etc., , cujo
    E mais: no item 16 da Exposição de Motivos da MP do Plano Real consta claramente que “De resto, a Lei nº 8.880 preserva integralmente o princípio da livre negociação com vistas a aumentos reais de salário, com o que os valores em URV resultantes da conversão pela média se tornam na verdade “piso”, e não “teto”.
    É importante ressaltar como o próprio governo dá garantias para os trabalhadores da ativa que jamais foram estendidas – em afronta á constituição – aos aposentados e define como “piso” os valores em URV resultantes da conversão pela média. Os taiobas á época já não eram trabalhadores; estavam fora do mercado de trabalho; estão, sim, há muito tempo, no subsolo da Previdência Social. Negociar com quem? Fazer greve de fome? Não precisam disso! Já subsistem por milagre.
    No Plano Real foram usadas duas regras que, combinadas, definiram o confisco final do benefício dos taiobas: a primeira quando não reajustaram, previa e integralmente, 3 dos 4 valores das rendas mensais em CR$ que iriam, em março de 1994, entrar na composição da média aritmética que resultou na conversão em URV e, 4 meses depois, com a mesma média, em Reais. As rendas mensais “supostamente aperfeiçoadas” estabelecidas em jan/94, essas, sim, poderiam atenuar, de alguma forma, a oposição ao preceito constitucional da irredutibilidade do valor dos benefícios.
    Basta dizer que na série de 4 meses usados na conversão, o maior valor em CR$ (o de jan/94) é 26,0% superior ao menor (o de dez/93) e 11,7% superior á média. A série, expressa em termos relativos, seria a seguinte, com base nos percentuais de reajuste aplicados na época:
    nov/93 dez/93 jan/94 fev/94 média
    85,7 79,4 100,0 92,9 89,5
    Por que não usaram o valor “aperfeiçoado” de jan/94? Só isso representaria um acréscimo de 11,77% sobre os atuais valores dos benefícios previdenciários ativos na época, a grande maioria já sofrendo perdas; a relação INPC/INSS da aposentadoria real de fev/82 cairia de 1,599 para 1,43, ou seja, o valor corrigido pelo INPC ainda seria 43% superior ao pago pelo INSS. Essa omissão do poder público, amplificada pela segunda regra, foi massacrante para os taiobas.
    A segunda regra, de maior conseqüência, baseou-se no “conceito de caixa” usado no cálculo da média com o valor da URV do último dia das competências nov e dez/93 e jan e fev/94 para efetuar a conversão dos Cruzeiros IRReais, como se a nova futura moeda, o Real, assim por decreto, como se isso fosse possível, nascesse já permanentemente imunizada, vacinada contra a inflação, sendo na realidade, fruto, exclusivamente, do “wishful thinking”. Essa metodologia implicou em uma perda adicional – além daquela acima citada – de 26,4%, uma redução total de cerca de 35%% na renda expressa em URV.
    Assim, durante os meses de março, abril, maio e junho de 1994 os benefícios, AINDA PAGOS EM CRUZEIROS REAIS, deixaram os taiobas, temporariamente iludidos, pois acompanharam a evolução da inflação galopante com os valores sendo pagos com a URV do fim do mês. Mas foi só! Apenas quatro meses de recuperação comparados com as centenas de meses em que andaram a reboque da inflação, acumulando perdas.
    Como admitir, de forma definitiva, essas diferenças entre os valores, resultantes de regras usadas numa operação da magnitude e importância da qual resultou o Plano Real?
    Enquanto o DIEESE estimou perdas entre 28,5% e 34,8% nesta conversão, o governo alegou que não houve nenhuma perda, pois o que interessa é o poder de compra efetivo, conforme o conceito de caixa, conceito esse que, paradoxalmente, foi efêmero, pois durou apenas 4 meses, enquanto duradouro, pois suas consequências perduram até os dias presentes.
    Querer dizer que houve ganho com a estabilidade da moeda é um distorção da realidade dos taiobas, pois as perdas continuam em níveis elevados – apenas são contabilizadas com menor velocidade; esta é a verdade. Querer transformar em ganho a desaceleração das perdas nos níveis assinalados é um subterfúgio. Não houve, portanto, nenhum ganho permanente derivado da estabilidade da moeda, apenas um alívio pelo fato da nova moeda ter agora o seu poder de compra regularmente avaliado e corrigido. Mas, sempre repetindo, uma estabilização sobre uma base corroída.
    Que aconteceu, efetivamente, na área previdenciária com o Plano Real? Através da conversão fixou-se uma nova e reduzida RMI para os benefícios, expressa na nova moeda escritural e cujo valor de mar/94 se perpetuaria como tal (nova RMI). Deveria, entretanto, ter sido feita, primeiramente, com os 4 valores plenamente corrigidos seguindo os princípios estabelecidos na Constituição Federal e no Art. 31 da Lei n° 8.213.
    Que diz o nosso Judiciário? Numa questão em o jurídico depende da matemática e não esta daquele?
    Inicialmente, vale citar o voto do juiz relator do dissídio da greve dos metalúrgicos de São Paulo. Segundo ele, a Lei nº 8.880 “teve extremo cuidado com a proteção constitucional, legal e real dos salários”. E acrescenta: ” a par da garantia de irredutibilidade, a lei nova está dando ao salário uma vantagem inédita, pois com a conversão em URV o salário passa a acompanhar dia-a-dia a inflação. Esta vantagem é por demais preciosa, devendo ser defendida com todas as forças pelos trabalhadores”. O ilustre juiz esqueceu-se da efemeridade da URV como referência de preços futuros! Esta, para os taiobas, como para os assalariados, durou apenas 4 meses, exceto que as consequências para os taiobas perduram até hoje, exatamente pela falta da tal garantia de irredutibilidade por ele citada e pela falta de poder de barganha dos taiobas. Uma total inversão dos direitos!
    Alguns acórdãos chegam ao cúmulo de dizer que os 10% de nov e dez/93 subtraídos da correção naqueles meses foram incorporados no reajuste de jan/94, esquecendo-se de notar que o valor da URV em jan/94 era substancialmente superior aos daqueles meses, 39,7% e 92,2%, respectivamente.
    Outro acórdão diz: “Quanto aos meses de janeiro e fevereiro, não se tendo completado o quadrimestre, o que somente ocorreria no mês de maio, não há falar em direito adquirido, na medida em que, por ocasião da conversão dos benefícios em URV, o que havia era mera expectativa de direito.” Esuqecem-se aqui do direito primordial estabelecido na constituição.
    Outro, na mesma linha: “A conversão do benefício para a Unidade Real de Valor somente significa mudança de unidade de medida, não configurando reajuste, pelo que não se pode alegar redução do valor real do benefício. Assim, apresenta-se impossível a incorporação dos resíduos de 10% do IRSM de janeiro e fevereiro de 1994, em face da falta de condição temporal “
    Ainda na jurisprudência da Justiça Federal encontram-se acórdãos que dizem verbis: “A URV foi um índice de conversão, jamais uma “nova moeda”. Não serve, portanto, como paradigma para a verificação de ocorrência, ou não, de diminuição do valor real dos proventos recebidos pelo autor, quando da conversão.”
    Nada mais equivocado quanto a não ser a URV uma nova moeda. Com a MP n° 434 criou-se sim uma moeda, de natureza escritural, da atual moeda corrente do Brasil, a Unidade Real de Valor, a URV. Essa moeda escritural serviu como unidade de conta e referência de valores. Teve curso, a partir de 1° de março de 1994, integrando o Sistema Monetário Nacional juntamente com o Cruzeiro Real (CR$) até julho do mesmo ano, quando passou a ter poder liberatório e a denominar-se Real. Exatamente como ocorreu com o Euro, que tendo sido criado como moeda escritural em 01.01.99, teve curso legal juntamente com as moedas de vários países europeus, passando a circular com notas e moedas e com a mesma denominação em 01.01.2002.
    A questão, portanto, é muito mais séria, pois não se trata de direito adquirido, mas sim de afronta á hierarquia normativa, a uma norma constitucional de eficácia plena com aplicabilidade imediata, integral, sem depender de legislação posterior, não se podendo admitir, portanto, no caso, que sob o falso argumento de que o legislativo tenha estabelecido uma “inflação legal” – ao ditar as regras da média aritmética e fixar a URV do fim do mês para a conversão – deva esta prevalecer sobre um mandamento constitucional, sobre a inflação real, aqui intransitiva, estando, no caso, no mundo dos fatos.
    Será possível visualizar a inflação como sendo fenômeno outro que não o econômico, cujos efeitos a todos alcançam? Ela não depende do legislador; se existe, a correção da moeda deve ser feita para que fique restaurado o seu poder aquisitivo, sob pena do inaceitável enriquecimento ilícito. (Fonte: Ap. Cív. 401.703-8/Corinto, 1ª Ccível/TAMG, Rel. Juiz Gouvêa Rios, d.j. 07/10/2003).
    As perdas desses taiobas, que se perpetuam até os dias presentes foram se perpetuando ao longo dos anos; representam o confisco, o saque de pequenos patrimônios, se é que podemos assim chamar as “posses” dos mais velhos, dos mais necessitados, ainda sobreviventes, com oitenta, noventa anos de idade, alguns já centenários; são os que têm a DIB na década de 70 e 80, hoje em idade avançada, com as marcas da velhice e das doenças exacerbadas pelo descaso e pela ausência do poder público na preservação de sua renda mensal que, se preservada tivesse sido, em muito teria ajudado na manutenção de um padrão de velhice com um pouco menos de indignidade, em especial quando a maioria sobrevive apenas com o benefício.
    Como já amplamente demonstrado, somente os benefícios com DIB`s posteriores a mar/94 mantiveram, desde então, um valor ligeiramente superior em comparação com a variação do INPC, comprovando, matematicamente, as grandes reduções das rendas mensais ocorridas por ocasião da conversão dos valores em CR$ em URV.
    Mais uma vez, em não tendo havido perdas, como explicar a enorme diferença hoje existente entre as RMI´s corrigidas pelo INPC e os valores pagos pelo INSS? Como considerar falacioso o argumento de que esses aposentados não tiveram parte de sua renda mensal confiscada? Seria esta a grande farra dos taiobas?

    ROLANDO ESPINHEIRA SABA, 81, É ENGENHEIRO.


  2. Fala Rodrigo, sei que não tem nada a ver comentar por aqui, mas eu já escrevi o post sobre Quebra de post! Dá uma olhada >> http://wp.me/p2aD3N-hV

    Espero que ajude ^^

    Abraço, obrigado pela parceria!


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  6. MOMENTOS DE REFLEXÃO

    SEI QUE EXISTES…
    Nildo Lage

    Sei que Existes…
    Acima de tudo que é material, imaterial,
    De tudo que é solido, fixo
    E se move na busca da existência.
    Apesar de muitos não crerem no Teu amor
    No Teu poder para salvar, transformar vidas…
    Sei que Existes…
    E, mesmo onipresente, onisciente…
    Padeces com a minha dor, Sabes dos meus anseios,
    Dos meus desejos mais íntimos,
    Dos meus segredos guardados a sete chaves.
    Mas muitos optam pelo palpável,
    Trilham os atalhos do mundo à procura de proeminência.
    Pois poucos apreciam a Tua obra,
    Obedecem a Tua vontade,
    Seguem a Tua palavra…
    Sei que Existes…
    E que Podes tudo,
    E mesmo eu podendo tudo Naq uele que me fortalece
    Ao ponto de me dar audácia para enfrentar o inimigo
    Muitos acreditam em artifícios,
    Na força do ser, por crerem na competência para traçar o próprio destino.
    Sei que Existes…
    Ao ponto de sentir a Tua presença
    Numa brisa acariciando o meu rosto,
    Numa gota de orvalho resvalando sobre a folha,
    Em tudo que é vivo
    Que respira para absorver a vida
    E jamais se enfastia na espera da minha rendição a Ti
    E, mesmo se eu andar por aí
    Perdido pelas trilhas dos meus caminhos
    Encontrarei as marcas das Tuas pegadas,
    Ouvirei os ecos das Tuas palavras,
    Virei os Teus sinais prenunciando a Tua volta.
    Sei que Existes…
    Até nos ambientes onde a vida arrosta às investidas da morte,
    O amor é consumido pela discórdia,
    A esperança é nada mais do que um caminho sem horizontes
    O nde muitos se esquivam, para não tornar-se um alvo.
    Os mais fervorosos afrontam usando a fé como escudo
    Por terem ciência de que a Tua proteção
    És a couraça que guardia das fascinações de um mundo de guerras, de desavenças, De desamores… De epidemias incuráveis.
    Sei que Existes…
    Antes mesmo de o próprio existir
    Mas a maioria prefere acreditar na força do agir
    Para abrir caminhos, romper obstáculos
    Conscientes de que Tu És o ser Maior…
    Perdem-se, se encontram… Desencontram…
    Buscam veredas… Seguem por ali… Por lá…
    Pagam um preço absurdo
    Para certificarem de que Tu existes.
    Que somente o poder da Tua graça,
    Proporciona sabedoria para compreendermos o EU
    Traduzirmos o NÓS na sua plenitude
    E, na nossa breve passagem pelo planeta dos sonhos e de fantasias
    Não pensamos no fim.
    Sei que Existes…
    E que Estás acima de tudo que é grande
    De tudo que acredita ter poder,
    De todos que crêem poder tudo
    Porque nenhum brilho ofusca a Tua Luz
    Nenhuma força reterá o cumprimento da Tua palavra
    Pois nada, nem ninguém… Está ou estará acima de Ti
    Que És o DEUS de todas as coisas.
    Sei que Existes… Em mim…

    O PODER DO SILÊNCIO
    Nildo Lage

    Quem nunca necessitou de silêncio,
    Para ouvir a voz do próprio eu?
    Ou jamais se refugiou no silêncio,
    Para não ser asfiaxiado pelos “mumúrios” da vida?
    Quem nunca se arrepiou diante do silêncio que inquieta, pertuba,
    Provoca expectativas… Suspense?
    O silêncio é um mestre, nos ensina com o olhar do outro,
    O silêncio é preciso, educa-nos com apenas um gesto.
    O silêncio emudece vozes, através de uma lágrima, um sorriso
    Onde as palavras, o grito, jamais os traduziriam.
    O silêncio é a voz da fé, pois nos obriga a calar
    Para que a voz do coração seja ouvida por Deus.
    O silêncio é um sinal de alerta,
    Que nos obriga parar para ouvir o outro,
    Ou simplesmente, permitir que a voz da razão ecoe.
    Pois o silêncio é tão poderoso,
    Que no ápice da sua inquietude,
    Conscientiza-nos de que a palavra mais sábia
    É aquela que não foi articulada
    Para não magoar, ferir… Não fazer sofrer…
    Ou desviar alguém do intento maior: Ser feliz!
    Pois o silêncio é a voz da sabedoria e essa quando fala descarta palavras.

    A VOZ QUE VEM DE DENTRO
    Nildo Lage

    Muitas vezes asfixiamos a voz, contemos gestos,
    Repreendemos atitudes…
    Com receio de ferir ou sairmos feridos…
    Mas o mundo lá fora
    É uma realidade tão cruel
    Que nos exige vigilância constante,
    E prudência a cada movimento.
    Um passo em falso pode significar o fim
    Pois nessa trajetória de indas e vindas
    Muitos silenciam ou renunciam de propósitos para poupar conflitos…
    Mas o silêncio, a renúncia, mesmo para resguardar
    Ressaltam em lágrimas que traduzem dor, medo… Perdas…
    Pois o silêncio que nos abriga
    É o mesmo que fala em nós para refletir aflição… Fraqueza… Injustiças.
    Como uma tempestade que delega ao trovão,
    Forças para estremecer, abalar vidas,
    Ao raio, energia que ilumina,
    Poderes que interrompem caminhadas,
    Ao vento, eficácia que arranca pela raiz.
    Essas reações é nada além dos reflexos que nos traduz.
    E, nesse temporal que é o fluxo da vida.
    É preciso resistência para superar as turbulências,
    Sensibilidade, para ouvir entre os zumbidos, a voz a razão,
    E entender que encarar o próprio reflexo
    É confrontar com o EU e questionar:
    – O que tenho feito da minha vida?
    A resposta que vem de dentro
    Simplesmente nos conscientiza
    De que podemos administrar a nossa vontade,
    A nossa vida… Até o nosso destino…
    Mas não governamos o tempo
    E esse quando determina o nosso tempo
    É para prenunciar o nosso momento
    E tudo que nos resta… É a despedida
    Pois não soubemos usufruir da força
    Oferecida por Aquele que nos fortalece
    Nem fomos capazes de acionar
    O dispositivo da paz que existe em nós.
    É nesse instante que muitos se entregam ao holocausto
    Ou simplesmente se esquivam
    Pois encontram na fuga, a veia de escape
    Fugir do mundo, das pessoas, do tempo… De si mesmo
    E a voz que vem de dentro condena, aponta a direção do fim
    Mas ainda existe uma saída: O perdão de Deus

    A BUSCA
    Nildo Lage

    Quando bati à sua porta
    À procura de um lugar na sua vida
    Você me deu às costas.
    Insisti, pedindo um espaço no seu coração.
    Para impulsioná-lo a pulsar pela vida
    E demolir sentimentos insignificantes
    Ele estava tumultuado,
    Repleto de planos,
    De projetos ambiciosos…
    Incansável, tentei habitar no seu pensamento.
    Para proteger os seus passos,
    Guardiar o seu espírito…
    Você não permitiu.
    Contentei em resguardá-lo
    Para que o ataque do inimigo não o atingisse
    Você não aceitou
    Sentia-se seguro entre as muralhas do mundo.
    Não desisti e concedi-lhe a minha graça
    Para que tivesse um escudo
    E não ficasse tão desprotegido
    À mercê das influências do mundo
    Você não quis
    Era insignificante
    Queria ouro… Poder… Status…
    Hoje, o mundo lhe proporcionou abundância.
    Uma posição de destaque entre os homens
    Mas não é feliz,
    Não tem paz Perdeu-se dentro de si mesmo
    Porque a paz que necessita
    Só encontrará em Mim
    Mas o inimigo levou a sua fé,
    Enfraqueceu o seu espírito,
    Superlotou a sua cabeça
    Conturbou a sua alma
    E o transportou para as trevas
    Mas Sou persistente
    E espero o seu arrependimento
    Porque sei que chegará o dia
    Que conscientizará que tudo que conquistou é nada
    Se Eu não fizer parte da sua vida.
    Eu, Jesus Cristo.

    A IMPORTÂNCIA DO SEU TRABALHO
    Nildo Lage

    O ontem pode ter sido escravo
    Com marcas profundas,
    Lembranças desastrosas…
    … Perdas, feridas que ainda sangram.
    O hoje, um dia turbulento
    Com batalhas perdidas,
    Projetos e desejos não realizados.
    Nem por isso, perdeu o entusiasmo, a esperança,
    A Fé Naquele que o fortalece,
    Pois a glória maior não está nos troféus conquistados
    Mas na capacidade de recomeçar a cada tropeço,
    De perdoar os erros,
    Superar fracassos
    Admitir as fraquezas, as falhas.
    Nessa busca incessante,
    Tudo entra em atividade: mãos, braços, corpos e mentes.
    Mãos que constroem,plantam, colhem, fazem o pão,
    Limpam, educam, pintam as cores do mundo,
    Fazem arte… moldam os sonhos…
    Braços ninam a vida que desabrocha,
    Ostentam segurança, sobressaindo os heróis do cotidiano,
    Que acolhem, protegem,… salvam vidas…
    Corpos que se movem com maestria na busca do novo,
    No ritmo do tempo, na suavidade da melodia,
    Levam a notícia, trazem expectativas, tornam-se escudos…
    Mentes que brilham, iluminam vidas, fazem com que a
    arte imite a vida… pregam a palavra…
    Pois não importa o serviço,
    O que tem importância é a participação
    No campo, na cidade, na indústria, no comércio… na informalidade, Voluntários…
    … todo trabalho em prol do desenvolvimento é digno, importante…
    Cada profissão é um fio para tecermos o progresso
    Da nossa rua, do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país… do mundo…
    O mundo que temos
    É nada mais do que um reflexo do trabalho de todos
    E é por existirem pessoas como você, como eu, … como NÓS…
    Os nós de todos nós fazem deste país uma grande nação.
    O amanhã é apenas uma promessa,
    Uma caminhada pode ser interrompida
    Pela crise, pela violência, pela fome, pelas epidemias
    Ou pelo cumprimento da força maior
    Que há milênios vem anunciando o final dos tempos.
    A hora de trabalharmos duro é agora
    Para edificarmos vidas
    E construirmos tesouros no céu.

    A dor, a rendição… O silêncio dos justos
    Dói mais no injusto
    Do que o açoite que usa para ferir.
    Pois o justo quando grita
    É para proclamar que a justiça Divina
    Desaba sobre os escarnecedores.

    Nildo Lage

    O sentido da vida começa a se formar
    Quando conseguimos ler no olhar do outro
    A mensagem de que ELE é mais importante do que eu
    Que servir, é guardar tesouros,
    Agradar a Deus, um preparativo para a vida.
    Pois essas decisões,
    Determinarão onde passaremos a eternidade.

    Nildo Lage

    A diferença entre o sábio e o ignorante
    É que o primeiro grita, esbraveja, auto-elogia…
    … Proclama valores para se ressaltar…
    Ao passo que o segundo, silencia,
    Para que os rumores da sua sabedoria possam ecoar.

    Nildo Lage

    Está cada vez mais difícil ser correto
    Num mundo onde o errado é a veia de escape.
    Pois o humano está deixando esvair de si
    A maior arma contra o mal:
    A fé N’áquele que o fortalece.

    Nildo Lage

    Quando encaramos o próximo
    Sem sentirmos rancor,
    A necessidade de acusá-lo, atacá-lo…
    É um sublime sinal de que o perdão
    E o amor de Deus habita em nosso coração.

    Nildo Lage

    Na era do quem “chega primeiro”
    Para ocupar um lugar de destaque
    Todos se preocupam com os que estão em ascensão
    E este, é um dos maiores crimes da humanidade:
    Não olhar a beira do caminho para estender as mãos àqueles
    Que ambicionam somente o existir.

    Nildo Lage

    A cegueira da ambição
    Permite que o homem avance pelas trevas da vida
    Assolando a própria vida.
    Mas quando se depara com a luz da Verdade
    Seus olhos se abrem
    Para que vislumbrem o lamaçal que foi a sua trajetória.

    Nildo Lage

    A humanidade atravessa uma era
    Onde valores como respeito, honestidade… Amor pelo outro…
    É o obstáculo que separa sonhos de objetivos.
    Pois o alvo de muitos não é mais a salvação, a glória eterna
    Mas sim, os holofotes de um mundo cada vez mais confuso e sem direção.

    Nildo Lage

    Servir a Deus não é clamar,
    Ler a palavra… Fazer o bem…
    … Servir a Deus exige sacrifícios, renúncias
    É simplesmente se entregar a obediência da Sua vontade
    Pois ser crente é pouco,
    Evangélico não é suficiente…
    … É preciso ser servo de mente e coração.

    Nildo Lage

    O maior investimento em tempos de crise
    É investir em nós mesmos
    Pois o mundo necessita de homens ricos de potencial
    Para administrar problemas e superar turbulências.

    Nildo Lage

    Existem pessoas premiadas pelo bom humor
    Pois trazem em si a própria essência da alegria.
    Esse magnetismo tão abundante,
    Contagia, levanta o astral de todos a sua volta.
    Enquanto outras, mesmo abarrotadas, se tornam antipáticas,
    Por sentirem dificuldades de administrarem as oscilações
    E conflitos do próprio eu.

    Nildo Lage

    A grande parada da vida
    É pensar que o amanhã
    Será o portal de acesso às nossas conquistas.
    Pois o repasso de viver
    É transformar esses pensamentos
    Em atitudes para superar os desafios do hoje.

    Nildo Lage

    A maior de todas as consciências
    É a C O N S C I Ê N C I A de que Deus
    É o caminho, a verdade e a vida
    E fazer deste caminho, a trilha,
    Da verdade, um objetivo
    Para que a vida,
    Seja uma certeza de vida eterna

    Nildo Lage

    Virá o dia em que o homem se sentirá asfixiado
    Entre as muralhas das suas próprias descobertas
    Voltará à cabeça à procura do verde
    E se deparará com a devastação
    Que a cegueira da ambição o impeliu
    E conscientizará tarde demais
    Que todo mal feito à natureza
    Foi um crime contra si mesmo
    Quando seus pulmões buscarem oxigênio
    E aspirarem à essência da destruição.

    Nildo Lage

    Assim como na vida, o desenvolvimento de uma região exige planejamento.
    É primordial obedecermos a limites e respeitarmos territórios,
    Para que exista sustentabilidade.
    Somente assim o planeta conterá sua fúria,
    Pois caminhará lado a lado com o desenvolvimento.
    Afinal, o mundo que temos, é nada além do que os reflexos dos nossos atos e atitudes.

    Nildo Lage

    A evolução do mundo no século da informação
    Avança com tamanha presteza,
    Que o controle desliza entre os dedos daqueles que a fazem.
    Muitos olvidam que o progresso tem o seu preço, exige o seu espaço.
    E a humanidade está pagando um alto valor
    Por não ter dado ouvidos às trombetas do tempo,
    Que anunciam catástrofes por não respeitarmos as leis da natureza
    E, se não associarmos desenvolvimento com sustentabilidade,
    O cenário será ainda mais desolador.

    Nildo Lage

    Nunca esqueças
    Que as tuas idéias
    Por mais brilhantes que sejam
    Confrontarão com outras superiores.
    Que deverás aceitar as mudanças
    Como conseqüências dos fatos
    Não como efeitos de tuas teorias.
    Que o que sabes, é nada
    Diante do muito que tens que aprender.

    Nildo Lage


    No ápice da sua ignorância, o homem desconhece o que é viver com sustentabilidade.
    Pois a cegueira da ambição, o impede de apreciar a vida,
    ao ponto de destruir a fonte do próprio oxigênio,
    Ao romper, numa atitude irracional, os limites da natureza.
    Preservá-la, é reconhecer a importância da existência
    Através da reciclagem de pensamentos,
    para que idéias voltadas para a vida,
    Germinem num terreno onde queimadas, desmatamentos, poluição dos rios, mares…
    É uma realidade tão cruel…
    Que as reações da natureza, salientam a sua fúria contra a raça humana.

    Nildo Lage


    O idiota comete dois gravíssimos erros simultaneamente:
    O primeiro é acreditar que sabe tudo
    E o segundo, o mais grave:
    Que tem sabedoria o suficiente
    Ao ponto de acreditar, que nada mais tem a aprender.

    Nildo Lage

    A língua mais entendida é a do coração
    Que desvenda o sublime silêncio do amor.

    Nildo Lage

    Existem lugares que marcam momentos
    E momentos que marcam vidas.

    Nildo Lage

    Loucos são aqueles que não admitem que são idiotas
    E me atiram pedras.

    Nildo Lage

    Aquele que sabe observar o nada
    Consegue enxergar o que ninguém viu
    A origem de tudo que principiou do nada
    E ouvirá o maior conselheiro: o silêncio
    Que fala mais que mil palavras.

    Nildo Lage

    A mente humana
    É uma máquina em desenvolvimento constante
    Que trabalha em alta rotatividade para atingir os seus limites
    E chega ao extremo
    Quando encontra a loucura

    Nildo Lage

    Os idiotas justificam a falta de idéias um equívoco
    Para dissimularem a ignorância.

    Nildo Lage

    Nem mesmo o coração
    O maior conhecedor do amor e da arte de amar
    Jamais compreenderá a anatomia desse sentimento
    Tão profundo e misterioso
    Porque ele não pensa, não raciocina… Apenas ama.

    Nildo Lage

    Se as leis deixarem de ser meros projetos constitucionais;
    As camadas conquistarem a igualdade perante o governo;
    A educação ser prioridade;
    A política deixar de ser uma transição
    Entre a campanha e a eleição.
    Haverá justiça no Brasil.

    Nildo Lage

    Cada vez que for acusar alguém por um erro cometido
    Pare, pense, olhe para traz e analise o seu passado
    Pois ele poderá condená-lo.

    Nildo Lage

    Crescer é tão difícil quanto nascer
    Há de que se estar pronto
    Para enfrentar os desafios de um novo mundo.

    Nildo Lage

    O maior erro do ser humano
    É correr alucinado em busca da perfeição
    Quando não conhece um ingrediente da sua composição.
    E isso faz dele um ser amorfo

    Nildo Lage

    A glória da vitória
    Não é o contentamento de erguer um troféu de vencedor
    Mas o reconhecimento de uma luta por um ideal
    Pois nenhum obstáculo é intransponível
    Quando a necessidade de vencer supera as Impossibilidades.

    Nildo Lage

    Quando tropeçar e cair
    E não encontrar forças para se erguer
    Olhe a sua volta e veja a dor daqueles
    Que jamais conseguiram dá um passo.

    Nildo Lage

    Não basta fazermos movimentos para provocarmos mudanças
    Nem guerra para destruirmos o mal
    Temos que mudar para transformarmos o nosso meio.
    Nildo Lage

    Metas… A gente atinge;
    Caminhos… A gente Traça;
    Desafios… A gente enfrenta;
    Desejos… A gente sacia;
    Vida… A gente simplesmente vive.
    Sonhos… A gente realiza;
    Esperança… A gente agarra;
    Amor… A gente sente… Sofre…
    E cada um é feliz da sua maneira.

    Nildo Lage

    A verdadeira Educação
    Emana das Fontes silenciosas da sabedoria humana.

    Nildo Lage

    A escola futurista
    É aquela que de olho no amanhã
    Ajusta as falhas do ontem
    Sem perder o contato com o hoje.

    Nildo Lage

    Ninguém consegue crescer sem uma estrutura
    E a educação é a base que sustenta o homem
    Pelo sinuoso caminho da realização.

    Nildo Lage

    Só se reduz a ignorância
    Elevando a qualidade do ensino.

    Nildo Lage

    Eduque com responsabilidade
    Porque um país sem educação
    Não pode ser considerada uma nação
    Mas uma fábrica de marginais

    Nildo Lage

    O grande mestre não ensina
    Amplia os horizontes dos seus alunos
    Num aprendizado constante

    Nildo Lage

    Abra os olhos para a educação
    E livre-se da cegueira da ignorância.
    Nildo Lage

    Jamais diga “não” para um coração
    Quando o seu necessita de um “sim”
    Para ser feliz.

    Nildo Lage

    Não lute para desvendar
    Os mistérios do universo
    Procure desvendar a si mesmo
    Através da sabedoria do seu coração.

    Nildo Lage

    Quando sentir-se inseguro, indeciso
    E todas as setas apontarem para o coração
    Pare, reflita e ouça a razão
    Porque poderá esta sendo vítima de uma ilusão.
    Nildo Lage

    Quando o frágil fio da esperança se arrebenta
    Sonhos se despedaçam
    Sentimentos caem no vazio
    E vidas se destroem.

    Nildo Lage

    Não importa onde
    E como estejas
    O caminho que te levas à glória
    É o traçado pelo Senhor.

    Nildo Lage

    O alimento que sustenta o homem
    È o amor Divino
    Pois ele só cresce
    Quando ama o seu semelhante
    Como a si mesmo.

    Nildo Lage

    A maior derrota
    Não é perder a batalha final
    Mas a vergonha de jamais ter lutado
    Para defender um ideal.

    Nildo Lage

    O caminho das drogas
    É como a trajetória das águas de um rio
    Que vão e não voltam jamais.

    Nildo Lage

    É na eloqüência do teu silêncio,
    No refúgio do teu eu
    Que conseguirá encontra-te
    Contigo mesmo
    E descobrir os teus próprios limites.

    Nildo Lage

    Quanto mais entendo de ensinar
    Mais me certifico do quanto eu tenho que aprender.

    Nildo Lage

    A cultura de um povo é o seu maior patrimônio
    Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores,
    É permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato.

    Nildo Lage

    A NATUREZA É SÁBIA…

    Nildo Lage

    Não reage aos golpes do machado que a sangra,
    A perversidade do motosserra que a dissipa…
    Permitindo ser convertido em móveis, carvão… Cinzas…
    A natureza é humilde…
    Se curva ante a ignorância do homem
    E se entrega ao holocausto…
    Consentindo ser reduzida com a extinção de espécies…
    Para que o agressor cientifique
    Que a cada dia reduz o seu oxigênio, a água que mata sua sede…
    … Eleva a temperatura…
    Tornando-se mais difícil ostentar a vida no planeta terra.
    A natureza é serena…
    Não se esbraveja aos roncos dos motores das máquinas
    que a tritura, a arranca pela raiz…
    Preenchendo o seu espaço com hidrelétricas, plantações, pastagens… Cidades…
    A natureza é cordeira…
    Pois mesmo agredida, suprimida em míseras reservas
    Não pede socorro, implora clemência…
    … Para que a sua dor sensibilize a raça humana…
    Mas a natureza tem as suas leis…
    E é implacável quando decreta:
    Quando os meus olhos se turbarem
    Sob o impacto da última árvore caindo…
    Os homens despertarão para assistirem ao último passo da humanidade.

    A TRANSDISCIPLINARIDADE DA VIDA

    Nildo Lage

    A vida é uma ciência…
    É preciso falar a língua dos homens,
    a gramática do próximo…
    … O idioma dos deuses…
    para entender a cultura dos povos,
    a origem das coisas,
    os valores da vida…
    … A lei da coexistência…
    dominar a língua universal,
    perceptível a todos os corações:
    a linguagem do amor.
    A vida é uma ciência…
    É preciso entender as operações da matemática da vida
    para dividir sonhos,
    somar vitórias,
    multiplicar horizontes
    e subtrair problemas…
    para uma vida contabilizada,
    sem perdas e ganhos exagerados.
    A vida é uma ciência…
    É preciso conhecer a história do existir,
    transitar pelas entrelinhas do nada…
    chegar à origem dos fatos…
    … À verdade da razão…
    para descobrir o porquê da própria existência…
    sem se afastar das origens primitivas…
    A vida é uma ciência…
    É preciso sensibilidade, tato…
    conhecer a geografia dos sonhos,
    os traços dos devaneios…
    … Chegar ao ponto de partida do homem…
    para desenhar o mapa do viver em paz,
    em harmonia com o semelhante…
    … Consigo mesmo…
    para não desviar da rota das realizações
    A vida é uma ciência…
    É preciso ciências
    para distinguir os germes que contaminam a alma,
    os vírus que infestam o espírito…
    … As bactérias que afetam o ego…
    os parasitas que abatem a alma…
    para extinguir os males
    que atingem a humanidade
    e enfraquecem os homens.
    A vida é uma ciência…
    É preciso química
    para prever as reações do coração,
    os impulsos primitivos do instinto…
    … Os desejos ardentes do corpo…
    … As ansiedades da alma…
    para não ser surpreendido
    e arrastado pelas correntezas da inconsciência…
    … Mas…
    a língua dos homens;
    a matemática da vida;
    a história do existir;
    a geografia dos sonhos;
    as ciências para distinguir;
    … A química humana…
    são simplesmente referências…
    caminhos entrelaçados que nem sempre
    levam a um lugar seguro…
    porque as ciências criam suas teorias…
    explicam tudo…
    e nem os seus avanços…
    que dão vida ao inexistente…
    compreendem o espírito…
    criam linguagens avançadas,
    traçam novas trajetórias,
    descobrem novas técnicas…
    … Novas fórmulas…
    têm tanta precisão
    … Quanto à ciência da vida…
    que rege a lei da convivência,
    aponta a solução…
    mostra a saída…
    … Indica o caminho…
    E, nessa transdisciplinaridade,
    conhecer a ciência da vida…
    é a regra.
    Respeitar o semelhante
    é o limite.
    Compreender a si mesmo
    é o preço cobrado para a felicidade.

    A EROTICIDADE DO ATO DE LER
    Nildo Lage

    Ler é Eros, seduz o coração,
    Acaricia o intimo,
    Embala as fantasias,
    Penetra pelas entranhas da alma
    E desperta os instintos mais primitivos,
    Estuprando o ego que nunca se sacia.
    Ler é um gozo indescritível
    Que nos arrebata para o universo do bel-prazer,
    Fertiliza os conhecimentos,
    Sacia o desejo de saber
    Germinando em cada EU
    Uma semente de sabedoria.
    A leitura é uma prostituta de luxo
    Da supra realidade
    Que abusa do prazer de sentir
    Da sua vontade de querer cada vez mais
    Levando EU, a plenitude do NÓS de NÓS.
    Ler é uma viagem
    Atira-nos ao oceano da ciência
    Uma vibração tão intensa
    Um êxtase tão louco…
    Uma vida, apenas, é o suficiente para satisfazê-lo?


  7. O VALOR DO CONHECIMENTO
    Nildo lage

    Desde que ultrapassamos o portal da vida, nos vemos irrequietos para satisfazermos a curiosidade de explorar o desconhecido, trocando o conforto e a proteção do ventre materno por um mundo estranho e barulhento, abarrotado deportais, de caminhos entrelaçados, repletos de armadilhas, de seres estranhos disputando espaços e divisas.
    Essa leitura de mundo é a primeira lição que nos instrui e nos alerta de que, a partir daquele instante, somos nós por nós. O mínimo que ganharíamos seriam alguns cuidados e atenções para vislumbrar os horizontes. Devemos aprender, então, a primeira regra: sermos incansáveis, imbatíveis para suprir a necessidade de ser.
    Sem saber que caminho trilhar, obedecemos ao instinto e pagamos pelos erros da inexperiência. Aprendemos a segunda regra: usar o racional para não pagar um alto preço para existir. Pois, quando não refletimos ao partir à caça das escolhas para facilitar o próprio viver, pagamos um alto valor, como diz o ditado: “Quando a cabeça não pensa, o corpo padece”.
    Entre tantos desencontros, o homem se transformou num incansável caçador de valores, denodos que o façam sobressair.
    De tanto questionar, sem obter respostas satisfatórias, vai além e esbarra numa muralha que se tornou o seu maior desafio: o porquê.
    Por que isso é certo ou errado? Por que é bom ou mau? Por que posso ou não posso? A guerra dos porquês é tamanha que leva o homem a porquês que o inquietam: Por que existo? Por que estou aqui e para onde vou?
    Entre uma colisão e outra, num momento de “transe” da trajetória humana, surgiu algo fantástico denominado filosofia. Essa descoberta revelou a sua parte abstrusa, a mola-mestra que impulsionou o homem a sair do lugar-comum, explorar o mundo e experimentar que a vida vai além do ser, do existir… Do próprio viver.
    Esse vôo lhe proporcionou a liberdade para transformar a sua realidade, pois o homem adquiriu mecanismos para recriar, sonhar… A mente humana pôs todos os seus neurônios em alerta e rompeu as barreiras do comum, dando saltos gigantes com descobertas que fizeram o homem percorrer caminhos que o levaram a outros mundos. A evolução foi tamanha que Einstein chegou a declarar: “Uma mente que se abre para uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.
    A conclusão dessa teoria está no instinto humano: irrefreável, irredutível… Buscar e conquistar são alvos maiores e, para atingir essa meta, nos agarramos a algo que nos faça sobressair com um quê a mais, e que esse “a mais” nos promova, nos destaque para tornarmo-nos a atração maior.
    Essa é a razão que nos atiça num labirinto de desafios, onde nos convertemos em exímios caçadores de conhecimento, por nos conscientizarmos de que este é a bússola que nos orienta pelo sinuoso caminho da realização pessoal e profissional.
    Mas que virtude extraordinária é essa que a humanidade, desde os seus primórdios, cobiça com ardor?
    O conhecimento é desejado por milhões, que o perseguem em lugares inusitados, nos momentos mais impróprios, por razões irrefutáveis. Mas poucos param para explorá-lo com sapiência ou fazer os mais sábios dos questionamentos:
    Qual o valor do conhecimento? Que tipo de conhecimento devo adquirir para me tornar uma pessoa melhor, um cidadão melhor, um profissional melhor?
    Sem réplicas que nos convençam, apenas o procuramos numa corrida extasiante, na qual não se pode parar para ajustar falhas, corrigir erros, com temor de sermos atropelados ou logrados. Pois, assim como a vida, o conhecimento tem o seu curso, o seu preço, o seu instante de ser absorvido…Afinal, essa essência em constante estado de desenvolvimento atrai, seduz, impele o homem a ir além, desafiar as próprias fronteiras, enfrentar as armadilhas do tempo para decifrar mistérios, encontrar respostas, acumular experiências… Evolui com tamanha presteza que a humanidade tornou-se dependente desse suplemento. Quem não tem conhecimento… meramente existe. Mas não brilha. Não é notado. Torna-se um excluído do mercado de trabalho.
    E mesmo os sábios têm dificuldades para descrever o conhecimento. Pois a sua fórmula é complexa a ponto de provocar o desequilíbrio daqueles que tentam chegar à sua origem e mesmo à gnosiologia — a ciência que estuda o conhecimento —, muitas vezes se perdendo entre conceitos, teorias, descrições, hipóteses e princípios.
    O incontestável é o que não há Por não existir conhecimento completo nem valor exato que satisfaça a fome de saber do homem, a humanidade busca o conhecimento para evoluir, sem reconhecer a sua verdadeira importância.
    Quem transita pelas galerias do conhecimento tem a oportunidade de apreciar a jogatina de quem decide o que é certo ou errado, comum ou científico, pois os conhecimentos se debatem, se dividem, se estraçalham para que o homem compreenda o mundo à sua volta, o porquê da própria existência, instigando-o a buscar respostas que o satisfaçam.
    Mesmo com tantas bifurcações, é o centro de discussões, de conflitos, pois o Conhecimento Sensorial, que nos recepciona desde a nossa chegada através das experiências sensitivas e fisiológicas, como paladar, olfato, visão e audição — também presentes nos animais —, é constantemente desafiado pelo Conhecimento Intuitivo, que o afronta o tempo todo para provar que a percepção, a intuição proporcionam a racionalidade por meio das finuras do mundo exterior. Mas essa epifânia se dissolve ao ir de encontro aos princípios do Conhecimento Intelectual, cuja propriedade é exclusiva dos humanos, presenteados pelo raciocínio, o qual propicia o relacionamento entre corpo e ambiente, implicando o pensamento lógico — que se esvanece ante a prescrição do Conhecimento Empírico, tão inconsistente a ponto de chegar ao acaso, e nem quer saber se vai ser questionado ou não. Simplesmente impõe, acreditando que, na essência primitiva, exala a herança capaz de propiciar o equilíbrio, no qual existir exige apenas abraçar culturas, tradições, rituais, mitos — ingredientes de que o homem necessita para viver em harmonia, pois a própria trajetória lhe propicia esses valores. A sua composição é de tamanha incoerência que chega ao senso comum, por não se incomodar com padrões, inverdades, nem assume responsabilidades com a postura reflexiva… Como afirma o próprio ditado popular, “vivendo e aprendendo”. Mas quando o seu caminho se cruza com o do Conhecimento Filosófico, que, por ser gerado na árvore da sabedoria, acredita ser o fruto, a origem do raciocínio e da reflexão humana. É o primo despojado do Científico, que simplesmente perde a referência, pois esse construtor de idéias e conceitos se transforma num bisbilhoteiro e, por ser indiscreto, verdades vêm à tona através da persistência das suas investigações e contestações. É tão audacioso a ponto de a metafísica não desviar as suas atenções do alvo maior: o humano.
    Nessa interminável guerra na busca do conhecimento pleno, todos os ingredientes são imprescindíveis. E ele entra no páreo para provar que todos estão equivocados, o Conhecimento Científico, fruto da essência da metodologia científica, tem regras próprias e se orienta pelo racional para atingir objetivos claros. A sua persistência o impele a transcender os fatos para chegar à exatidão e, apesar de não assumir que é o senhor absoluto da verdade, tem uma gama de princípios, requer exame específico e, por ser meramente investigativo, estabelece dados e informações concretas para alcançar a veracidade, pois crê que é capaz de decifrar códigos para traduzir os enigmas do planeta. E, pela desconfiança, deve ser o irmão caçula de São Tomé, só acredita no que vê, no que toca, para constatar a composição, a consistência e decreta uma explicação racional da existência. Mas o senhor da “quase verdade” muitas vezes é obrigado a se curvar e silenciar diante daquele que garante ser o conhecimento maior: o Conhecimento Teológico, que, por ser produto da pedra angular do homem, a fé, prova com veemência que o toque de Deus é a fórmula completa, a explicação lógica, a razão. A verdade absoluta, pois, assim como os livros da Bíblia foram escritos por iluminados divinos, os atos do Criador são simplesmente incontestáveis e
    indiscutíveis. Como declara o pastor Wagner Amaral, mestre em Teologia: “Por isso mesmo, reunindo toda a diligência, associai a fé à virtude; a virtude ao conhecimento; o conhecimento ao domínio próprio…”.
    E, por serem caminhos distintos, os sete senhores do conhecimento são a razão de tantas procuras, pois entender o verdadeiro valor do conhecimento é arriscar ir além da própria capacidade de ser, pelo fato de as pessoas agregarem princípios e ensinamentos às informações, acreditando que estão adquirindo conhecimento e preservam a sete chaves,nada além de subsídios do cotidiano, que muitas vezes são esquecidos no instante seguinte, pois o próprio corre-corre da vida para agarrar as oportunidades se encarrega desse desvio. Não assimilam a ligação dessas experiências com as suas necessidades e ambições pessoais.
    O grande afã para acompanhar o ritmo da vida é tamanho que não sobra tempo para contabilizar os itens básicos que equilibram o desenvolvimento humano, e é nesse terreno que se fixam as raízes de muitos males, principalmente dos fracassos inexplicáveis, renúncias indiscutíveis de ideais e propósitos. Muitos, para acumular informações, permitem que valores sejam comprimidos pelo próprio conhecimento, que é usufruído de forma errônea, como declara o historiador russo V. O. Kliutchevski: O valor de todo o conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, aspirações e ações; de outra forma, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória, capaz apenas — como um navio que navega com demasiado peso — de diminuir a oscilação da vida quotidiana.
    O maior educador, o tempo, nos ensina que fracassos e conquistas levam às respostas… A explicação é a própria força de vontade para superarmos desafios em nome de uma conquista pessoal, pois o conhecimento se eleva apenas com a grandeza de atos e atitudes, mas, se os propósitos não forem canalizados para germinar valores e promover mudanças, o conhecimento continuará a ser, simplesmente, informações… Informações que se esvairão em vez de evoluírem para a sabedoria, por não terem sido aplicadas a nosso favor.
    Mas uma verdade até os filósofos admitem: excesso de informações pode se tornar um fardo improfícuo aos que encontram dificuldades para absorvê-las, e essa verdade nos dá a maior das consciências: de que as nossas idéias, por mais brilhantes que sejam, confrontar-se-ão com outras superiores; e devemos, então, aceitar as mudanças como conseqüência dos fatos, não como os efeitos de nossas teorias, que o que sabemos é nada diante do muito que temos de aprender, e é essa consciência que desafia e impele o homem a ir cada vez mais longe, à caça de respostas exatas.
    Entre fracassos e conquistas na busca desse bem precioso, muitos se centram num alvo para que esse fenômeno tão peculiar denominado conhecimento chegue a um nível mais elevado, o da consciência, para que somente assim o psicológico se transforme num Sherlock por meio das habilidades adquiridas, investigue atos e informações e, entre real e ideal, faça exalar a essência do autêntico conhecimento.
    Mas o homem, na plenitude da sua imperfeição, na grandeza da sua capacidade de querer absorver os mais singelos movimentos, de reter informações precisas do porquê da própria existência, mostra-se instável, inconsistente, e poucos conseguem domar esse anseio a ponto de evitar o conflito entre o conhecimento sensorial e o intelectual.
    Por se deparar com dificuldades para organizar idéias, pois se confronta com problemas para gerenciar os instrumentos do conhecer — situação e razão — e transformar esse mecanismo em conhecimento que proporcione o seu desenvolvimento.
    Atingir um conhecimento que preencha esse vazio e faça a diferença tornou-se o desafio maior. E o homem recorre todos os artifícios — Filosofia, Sociologia, recursos tecnológicos — por acreditar que, se desvendar o mistério do vínculo entre a ciência e o pensamento com a origem da vida, encontrará as respostas para as dúvidas que inquietam a humanidade.
    Mas como encontrar respostas e soluções para o bem comum se a cada instante aprendemos algo novo?
    Essa caminhada foi tão longa que as idéias começaram a se clarear no início da Idade Moderna. Foi uma verdadeira revolução: a Física de Isaac Newton prometia chegar à origem da vida para que o homem se certificasse de onde veio, para onde vai e qual a sua verdadeira missão na trajetória terrena. A Astronomia de Galileu voou mais alto e rompeu a barreira da gravidade, revelando ao mundo que o planeta Terra era um objeto redondo que girava em torno de si mesmo e trazia noites e dias. Porém, dependia do astro maior, o Sol, para iluminá-lo, aquecê-lo e permitir que a vida se procriasse no seu interior.
    Com um pé na modernidade, deparamos com Auguste Comte, cujo pensamento é voltado para o raciocínio lógico, responsável pela formação do paralelo entre os fatos: “Nossas pesquisas positivas devem essencialmente reduzir-se, em todos os gêneros, à apreciação sistemática daquilo que é, renunciando a descobrir sua primeira origem e seu destino final”.
    Com essa visão, declara que o Conhecimento Científico é tão autêntico na sua plenitude que não admite questionamentos, dúvidas ou indeterminações a ponto de desvincular qualquer outro conhecimento.
    Mas transitar entre a ciência — que acredita ter as respostas, a chave dos enigmas da criação do próprio universo — e a vida exige mais do que conhecimento. É preciso chegar a um grau mais elevado, denominado sabedoria, para assumir responsabilidade e respeito pela vida, que se torna cada vez mais vulnerável perante o poder dos conhecimentos que surgem instantaneamente como solução dos problemas da humanidade.
    E o homem, insaciável por comodidade, se posiciona em constante estado de alerta à espera da passagem da resposta que promova o conhecimento que proporcione estruturas para a construção de um mundo ideal. Essa fome o instiga a desafiar os limites da ciência, do universo, por acreditar que o científico é a porta de entrada, de saída, o escape… Mas tem o dever de não usar a vida como instrumento de experimentos, fazendo dele uma arma contra a própria vida.
    A obsessão de que o acúmulo de dados promove sabedoria impele muitos por um caminho do qual todos se esquivam: o da ignorância, pois poucos assimilam que a informação, na era globalizada, chega na velocidade em que a buscamos, mas a sapiência para aplicá-la vem num ritmo lento, em tempos alternados, em que respostas e soluções emanam do próprio eu. É a partir desse ponto que o conhecimento expõe o seu verdadeiro valor, permitindo que a sabedoria flua ostentada pela consciência de que será usufruída para o bem comum.
    Quem ambiciona crescer precisa respeitar a regra geral: “Conhece-te a ti mesmo”
    O físico, matemático e filósofo francês Blaise Pascal acredita que: “É indispensável conhecermo-nos a nós próprios; mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos, para regularmos a vida, e nada há de mais justo”.
    Para chegarmos a esse nível, é preciso conhecimento sólido e amadurecido e, como o humano não consegue acompanhar o próprio tempo para que perceba o momento de crescer, aprender e amadurecer, torna-se um prisioneiro das próprias ambições e se enclausura na pior das prisões: a do fracasso de não atingir o objetivo ambicionado.
    Esse quadro, que reduz o seu universo de buscas — ser, fazer e ter —, exige o instante específico, e muitos submergem por não terem orientação para alcançar a fonte mais importante, que é chegar a si mesmo e identificar as suas restrições.
    Essa rota é tão segura que há séculos o mestre Sócrates já advertia: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Aquele que não se conhece, apenas se explica, muitas vezes se complica, mas não se encontra nem assimila os conhecimentos que lhe convém.
    Afinal, o que buscamos como propósito maior em locais únicos pode estar dentro de nós. É só darmos um passo determinado ao autoconhecimento para descobrirmos o tesouro habitado em nosso interior.
    A vida nos surpreende a cada dia até nos arremessar nos braços da morte, e poucos adquirem conhecimentos necessários para se projetar no mundo, pois o humano tem dificuldade para ser honesto consigo mesmo: prefere atropelar sentimentos, valores e pessoas do que se curvar diante de si para admitir as próprias fraquezas.
    Esse lapso, para se esquivar da própria realidade, sufoca a pergunta que inquieta muitos: “Por que tenho tanto medo de olhar para mim e me certificar de o quanto sou frágil, indefeso, covarde, de que necessito de gestos, coisas pequenas para ser feliz?”.
    O poeta líbano-americano Kahlil Gibran é preciso quando afirma: O conhecimento de si mesmo é a mãe de todo conhecimento. Portanto, estou incumbido de conhecer a mim mesmo, me conhecer completamente, conhecer minhas minúcias, minhas características, minhas sutilezas e cada átomo meu.
    A maioria de nós tenta romper as barreiras do mundo sem antes desobstruir os obstáculos lançados pelo próprio eu. E é nesse instante que perdemos o equilíbrio, pois o conhecimento desvanece ante o impacto da queda, e a força do fracasso corrói pessoas preparadas para serem vencedoras.
    Recolher-se no próprio universo para fazer uma visita a si mesmo pode ser o mais rico dos conhecimentos, pois oferece a oportunidade de olhar para si e perguntar: “Qual o valor do conhecimento que adquiri na minha trajetória e em que proporção usufruo dele?”.
    Entender o valor do conhecimento exige sensibilidade e orientação na busca de discernimento para apreender os valores da vida e inseri-los de forma que estes promovam a autovalorização que determina os valores que preenchem as nossas ambições humanas, pessoais e profissionais. Pois transitar pelas trilhas do ser humano sem abrir chagas exige conhecimento denso, habilidade para não tropeçar nas cicatrizes de sonhos e desejos fracassados, provocados principalmente pela deficiência de conhecimento.
    Infelizmente, muitos ignoram o valor do conhecimento do mestre tempo. Esse sábio, que já trilhou todos os caminhos, está se encarregando de abrir no homem um vácuo impreenchível, pois, a cada instante, valores são corrompidos a ponto de se chegar ao desrespeito. E, sem respeito, outro valor fundamental é esmagado, o valor da vida. Esse estágio é a bifurcação que desviará o homem da rota que o levaria ao conhecimento mais ambicionado, que é o conhecimento de si próprio.
    Se usássemos nós como ponto de partida, aumentariam gradativamente as oportunidades de chegarmos ao eu de todos nós, e entenderíamos o quanto temos que buscar para atingir a grandeza de ser — ou, pelo menos, autoconhecimento — e não termos de pagar um alto preço para aprender que o conhecimento maior pertence ao Ser Maior; tentar atingi-lo é procurar o sobre-humano.
    Mas, no século da informação, muitos ainda desconhecem a fonte de todos os conhecimentos: Deus. Preferem dar crédito à ciência, que é monitorada pelo próprio homem, em vez da verdade eterna.
    Pois a humanidade ainda não despertou para se certificar de que o conhecimento é um animal selvagem ao extremo, tão difícil de ser capturado e domado que os próprios envolvidos na história formaram ideias colidentes a seu respeito. O sapiente Confúcio, um dos mais notáveis mestres da arte de viver, anunciou há milênios que “Conhecimento real é saberá extensão da própria ignorância”. O ex-presidente americano John Kennedy comungou essa idéia ao declarar: “Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância”. Contudo, o russo Isaac Asimov, que chegou a ser agraciado como gênio desde a infância, manteve a prudência e foi precavido quando disse: “Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los”.
    Mas como a maioria acredita que só o saber dá origem ao inexistente, impelindo a humanidade a se dispersar à caça desse tesouro, há os que acreditam que o conhecimento está no topo das ambições humanas, como declara o filósofo e místico indiano Swami Vivekananda, que tentou traduzir a voz dos séculos através do livro O Que é Religião?: “O homem tem por objetivo não o prazer, mas o conhecimento”. Todavia, a evolução humana exige mais e, por ter chegado à conclusão de que “o conhecimento é o ato de compreender através do raciocínio”, colocou todos os recursos das áreas do conhecimento em evidência: Psicologia, Filosofia, Epistemologia, Semiótica, Sociologia e Antropologia, que enveredam por todos os caminhos à procura de descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que levem ao ponto ao qual muitos acreditam que a ciência pode levar: a origem da vida.
    E, na era da informação, o que mais se vê são conflitos para desvendar esses mistérios. E essa contenda dificulta a compreensão do valor do conhecimento para que se promova o desenvolvimento humano. Pois crescer por meio da razão e do senso crítico e agregá-lo a princípios sem se desarraigar das raízes sociais, religiosas e culturais é um processo infinito.
    O assunto é de tamanha magnitude que a elite da Filosofia mundial que executou trabalhos notáveis nas áreas do conhecimento, como Nonaka, Goethe, Edgar Morin, Kaplan e Steiner, não conseguiu adicionar os ingredientes para concluir a receita e chegar ao conhecimento verdadeiro. Suas buscas os conduziram a descobertas fantásticas, e muitos encontraram alternativas que levaram a uma fonte que proporciona o crescimento humano, como defende o filósofo e sociólogo francês Edgar Morin, um dos maiores pensadores vivos: a sala de aula.
    O papel da educação é de nos ensinar a enfrentar a incerteza da vida; é de nos ensinar o que é o conhecimento, porque nos passam o conhecimento, mas jamais dizem o que é o conhecimento. E o conhecimento pode nos induzir ao erro. Todo conhecimento do passado, para nós, são as ilusões. Logo, é preciso saber estudar o problema do conhecimento. Em outras palavras, o papel da educação é de instruir o espírito a viver e a
    enfrentar as dificuldades do mundo.
    Ainda há aqueles que acreditam que o conhecimento exige complementos.
    Mesmo quando os confins da Terra não tiverem mais segredos a serem desvendados e a ciência tomar posse do dispositivo para monitorar a mente humana com maestria por meio de recursos capazes de traduzir pensamentos, novos conhecimentos exigirão a sua exploração, pois a necessidade de explorar está impregnada no instinto humano.
    Para isso, a educação precisará formar cidadãos aptos a absorver informações e transformá-las em conhecimento para que a ignorância seja comprimida pela consciência de que o mundo que queremos dependerá dos nossos atos e atitudes.
    E, mesmo sabendo que milhões não alcançarão a sabedoria, a humanidade desvendará um dos maiores mistérios, que é o segredo do viver bem usufruindo da exata importância dos valores humanos.


  8. O PODER DO SILÊNCIO
    ildo Lage

    Quem nunca necessitou de silêncio,
    Para ouvir a voz do próprio eu?
    Ou jamais se refugiou no silêncio,
    Para não ser asfiaxiado pelos “mumúrios” da vida?
    Quem nunca se arrepiou diante do silêncio que inquieta, pertuba,
    Provoca expectativas… Suspense?
    O silêncio é um mestre, nos ensina com o olhar do outro,
    O silêncio é preciso, educa-nos com apenas um gesto.
    O silêncio emudece vozes, através de uma lágrima, um sorriso
    Onde as palavras, o grito, jamais os traduziriam.
    O silêncio é a voz da fé, pois nos obriga a calar
    Para que a voz do coração seja ouvida por Deus.
    O silêncio é um sinal de alerta,
    Que nos obriga parar para ouvir o outro,
    Ou simplesmente, permitir que a voz da razão ecoe.
    Pois o silêncio é tão poderoso,
    Que no ápice da sua inquietude,
    Conscientiza-nos de que a palavra mais sábia
    É aquela que não foi articulada
    Para não magoar, ferir… Não fazer sofrer…
    Ou desviar alguém do intento maior: Ser feliz!
    Pois o silêncio é a voz da sabedoria e essa quando fala descarta palavras.


  9. Complicações da nossa língua
    Nildo Lage

    Depois de tantas décadas desconhecendo que a terra é redonda,
    E gira em torno do sol, ocasionando dias e noites
    Zé Fulgêncio, doutor na arte de cultivar a terra e cuidar de animais,
    Não cabia em si de curiosidade
    De tanto ouvir o filho professor dizer,
    Que a sala de aula transformam vidas.
    A influência foi tamanha,
    Que não resistiu e resolveu ir à escola
    Logo nos primeiros meses, já estava perplexo com o excesso de informações
    Entre elas, que o Governo deveria reformular os preceitos
    Com regras para os brasileiros: a isonomia.
    Totalmente confundido, perdeu o sono.
    Um ano depois, não suportou a sobrecarga e desabafou:
    – Esse tá de Novo Acordo Ortográfico
    Foi feito para atrapaiá a vida da gente
    Se antes nóis tinha dificulidade pra falá,
    Imagina com esse amontado de az esquerda, az dereita,
    Purquê junto, pur quê separado… ífen cai, acento levanta…
    São tanta, que a língua inrola, desinrola.. Inrola de novo…
    … Dá revertério e a mardita da palavra num sai.
    Já tem cabra falano puraí que sou mocorongo.
    O fundunço tá virando corneteage,
    Pois tem até gente dizeno que perciso mudar o meu jeito de falá.
    Mas como insiná um caipira a falá o portuguêis corretu
    Se num intendu nadica de nada que os corretu fala?
    Certu dia, o professô disse um bissurdo:
    Que “- se nós fôssemos, iríamos longe!”
    Mas se agente fomos, nóis num chega do mermo jeitu?
    É… O mundo mudou… Virô um rebosteio…
    Num temo mais o Lobato para falá do “Jeca Tatu”,
    Só esse negociu de pocoémon, Avatá…
    O “Joaquim Bentinho”, do amigo Cornélio Pires
    Que é gente como nóis… Proseia como nóis
    Num intendo tantas vorta para se chegá num mermo lugá
    Essa giração toda deixa minha cuca zonza
    Deusolivre sô!
    Quanto mais gira, mais fico inculcado.
    Óia, fiquei tão incafifado, que andei assuntano
    E descubri que tem professô tirano zero em prova,
    Gente da televisão dizeno:
    “– Aja o que ajar!”
    E se nóis temo um presidente que diz “Nóis ia, nóis pode… Nóis fais”…
    E até… “Eu não fi nada”…
    … Vou continuá dizeno: “a gente fomos!”


  10. Vi seus post no site do Dr. Aldo.
    Fui aprovada em um concurso público exame teórico e agora estou em fase de investigação da vida pregressa. Eles pedem certidão negativa de cartório de protesto de títulos. Acontece que tenho o nome no SPC / SERASA e duas ações de execução no Juizado Especial (Ação de Cobrança). No mais, nenhuma restrição.

    Esta situação poderá me excluir do concurso?

    Responda-me o mais breve possível.

    Obrigada!!!


    • Oi, Juliane. Parabéns pela sua aprovação!

      Se eles pedem a referida certidão negativa, então está arriscado a interferir. Por segurança, recomendo que você entre em contato com um advogado para que ele te dê uma orientação específica. Mas vá a um escritório de advocacia, não fique dependente de Internet. Seja como for, se te excluírem entre com um recurso para ganhar tempo (a menos que seu advogado considere que não seja pertinente) e faça o possível para regularizar sua situação.

      Espero que você consiga a vaga!

      P.S.: O site do Dr. Aldo é excelente. É uma pena que ele não tenha tempo de responder às inúmeras perguntas dos leitores.

      Abraço!


    • Mais uma coisa, Juliane: veja este trecho extraído do site do Dr. Aldo:

      “Por fim, diante dos fundamentos alinhados, conclui-se que a investigação da vida financeira dos candidatos a cargos e empregos públicos é irrelevante e ilegítima por parte do Poder Público, porquanto as respectivas informações dizem respeito à vida privada do indivíduo, afigurando-se, portanto, critério subjetivo de avaliação, enquanto a ordem pública reclama um comportamento objetivo por parte de cada membro da sociedade, isto é, sua conduta conforme as exigências inerentes à coletividade. Ninguém é pior que outrem por estar em débito junto a particulares, ressaltando, ainda, que grande parcela da nossa população enfrenta dificuldades financeiras, até mesmo em razão do abuso do poder econômico das grandes corporações, sendo fato notório que o próprio Estado assegura proteção àquelas, em detrimento dos direitos e garantias individuais elencados na Constituição Federal.”

      Ou seja, se necessário, recorra contra esta exigência incabível.


  11. ola companheiro recebi um e-mail e penso ser virus ou algo do tipo. o que me intrigou foi o fato de não ter link para clicar. o e-mail me pedia para que entrasse em contato através de e-mail, ai me levantou uma duvida posso pegar um virus porque enviei um e-mail? acho que seria legal vc abordar no teu blog. e se possivel me esclarecer e a outro sobre isso… segue o e-mail:
    Felicitaciones ………………..

    Estimado usuario de Internet.

    Estamos encantados de informarle de su liberación el 1 ° premio
    Enero de 2010 de la Promoción Internacional de Nokia que está plenamente
    basada en una selección electrónica de los ganadores mediante sus direcciones de correo electrónico,Su nombre se adjuntó al número de billete, el número de serie 47061725 07056490902 7741137002.

    señala a la línea se llevó a cabo por una selección aleatoria de correo electrónico
    las direcciones de una lista exclusiva de 29.031 direcciones de correo electrónico de
    personas físicas y jurídicas elegidos por un sistema automatizado de avanzada
    búsqueda de la computadora al azar de Canadá, Australia, Estados Unidos, Asia,
    Europa, Oriente Medio y Oceanía, como parte de nuestras promociones internacionales
    programa que se realiza anualmente en la Internet. Sin embargo, ninguno de los boletos
    se vende, sino que todas las direcciones de correo electrónico fueron asignados a diferentes números de los billetes de la representación y la privacidad.

    Este lote se basa en los números de la suerte de la siguiente manera 5-13-33-37-42 bono
    number17, que por lo tanto ganó la Promo en la segunda categoría.
    Por la presente, se han aprobado una suma global de pago de £ 500.000
    (Quinientos mil Libras esterlinas) en el legajo de crédito en efectivo: ILP / hw
    47509/02 del premio total en efectivo de £ 4.8million Libras compartido entre los ocho afortunados Los ganadores en esta categoría.

    Cómo reclamar su premio: simplemente póngase en contacto con nuestro agente en efectivo,
    Sr.Anderson Maxwell en: nokialottry.uk@live.com
    a presentar su reclamación. por favor, cite su referencia, lote y ganar
    número que se puede encontrar en la esquina superior izquierda de la presente notificación
    , así como su nombre completo, dirección y número de teléfono para
    ayudar a localizar el archivo fácilmente.

    Enhorabuena una vez más de sus ganancias!
    Afirma representante del centro de Londres: nokialottry.uk@live.com
    número oficial: llamar al Sr.Anderson en: Tel:+44-7024010765

    Mejor respecto,
    El Sr. Mike Miller,
    coordinador.


    • Caro Filippo, você não pega vírus ao mandar um e-mail. O perigo neste tipo de golpes é que eles pedem informações pessoais que pode fazer com que eles tenham acesso à sua conta bancária, por exemplo.

      Já discuti sobre isso neste artigo:

      Spam, Scam e Phishing

      É provável que eu venha a voltar ao tema com maiores detalhes em breve, pois muita gente tem demonstrado dúvidas a respeito. Obrigado por divulgar mais essa tentativa de fraude.

      Abraço!



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